terça-feira, 15 de julho de 2008

Mudanças

Prontera, 15 de julho.

Fazem três dias que retornei e finalmente percebi o grande número de mudanças desde que me ausentei da Equilibrium.

Pouco depois de eu chegar em Prontera (atrasada, graças ao aeroplano de Juno), saímos para procurar pistas sobre o paradeiro de Glenn. Não conseguimos encontrá-lo, mas temos algumas boas informações. Foi um dia cheio, onde conheci alguns outros membros da Equilibrium, sem contar a caçadora Ahala (que não era da guilda, mas era amiga de Erunno e Glenn) e o bruxo Archmonde (aquele que juntou todos para essa missão).

As coisas ainda não fazem muito sentido para mim, mas acho que preciso continuar e tentar recuperar o tempo perdido.

Espero que consigamos resolver tudo... para o bem de todos.

Retorno a Equilibrium

Einbroch, 12 de julho.

Esperei este dia durante muito tempo... Por isso, não me importei de levantar mais cedo do que de costume (e isso porque eu já acordo cedo) para ver o amanhecer.

É uma manhã fria aqui em Einbroch. O vento sopra a já costumeira nuvem de poeira e poluição sobre a cidade, e as pessoas já começaram a sair para seus trabalhos. Em resumo, um dia comum.

Mas ao contrário do que todos pensam, hoje não é um dia comum... pelo menos, não é para mim. Depois de meses longe dos desafios e perigos da caça de artefatos por conta da doença de minha mãe, é hora de voltar ao jogo... E pelo visto, a minha volta foi até um pouco depois da hora. Segundo as notícias que recebi (obrigada por me mandar notícias Rachiele), aconteceram mais coisas do que eu podia supor. Porém, não adianta chorar sobre o leite derramado. Tudo o que posso fazer é tentar ajudar a limpar a sujeira. E é isso que vou fazer.

Coloquei as armas no coldre e arrumei minha mala. A sorte é que isso tudo foi bem rápido de fazer (não tenho tanta coisa para embalar). Quando tudo estava pronto, fui até a sala. O que vi lá, me surpreendeu: minha família estava toda acordada para se despedir. Minha mãe me olhava com um sorriso no rosto e Daniel estava do lado dela, com uma carinha de sono que não dá para ficar sem sorrir. Já o meu pai estava de pé, com um pequeno embrulho.
- Eu tenho um presente para você.
Ele abriu o pacote. Era uma presilha com uma carta rabo de verme engastada nela.
- Ganhei isso quando tinha a sua idade.- meu pai me explicou.- Tome...- ele me entregou a presilha.- Sempre que usa-la, lembre-se de nós.
Peguei o acessório e agradeci meu pai.
- Boa sorte, minha menina.- minha mãe disse, se levantando e se aproximando de mim.- Que Deus te proteja.
- Boa sorte mana.- Daniel murmurou.
Abracei minha mãe e meu irmão.
- Cuidem-se.- falei sorrindo.- Até a volta.
Dito isso, dei uma última olhada na minha família antes de ir para o aeroporto.

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Caminhei lentamente, aproveitando a vista da cidade. É curioso o fato de que mesmo morando nessa cidade desde que nasci, ainda sinto uma fascinação ao caminhar pelas ruas da cidade, mesmo com toda essa poluição. Passados alguns minutos, finalmente cheguei ao aeroporto. Entrei, fui até uma das auxiliares e pedi:
- Uma passagem para Juno, por favor.
Paguei o valor e segui para o aeroplano. Ele estava do mesmo jeito que eu vira da última vez.

- Está na hora.

Embarquei no aeroplano com a certeza que, por mais difícil que o caminho possa parecer, eu o atravessarei sem temor. Afinal de contas, eu não estou sozinha.

Esperei este dia durante muito tempo...

Pessoal da Equilibrium, me aguardem. Logo eu estarei de volta ao grupo.

sábado, 7 de junho de 2008

Carta aos membros da Equilibrium

Durante uma das conversas com os meus pais, decidi escrever uma carta para o pessoal da Equilibrium para dar notícias depois do meu sumiço. Peguei uma pena de ave, um tinteiro e um pergaminho e comecei a escrever.

Einbroch, 07 de junho.
Caros colegas da Equilibrium,

Faz muito tempo que não envio notícias a todos vocês. Desde o episódio com a máscara Ängstar, eu não mais apareci, e isso deve ter preocupado a todos, por isso decidi escrever esta carta para contar como andam as coisas por aqui.

Eu estou bem. Os dias continuam iguais em Einbroch. O barulho das máquinas, o ar sempre poluído, as pessoas correndo de um lado para o outro... Parece que não gosto desta cidade, não? Mas surpreendentemente, eu gosto daqui, mesmo com todos os problemas.

Soube que estiveram em vários lugares, e que até mesmo passaram por aqui, mas infelizmente, eu não pude vê-los. Gostaria de ter-los acompanhado, é verdade, porém eu não posso sair daqui e deixar minha mãe sem ninguém que possa cuidar dela.Mas tudo bem, nem sempre conseguimos fazer o que desejamos.

O que me lembra dizer que minha mãe ainda está fraca por causa da infecção que contraiu, por isso alguém sempre tem que ficar de olho no estado de saúde dela. E como meu pai não pode abandonar o trabalho, eu tomei a responsabilidade de cuidar dela durante o dia para mim. É claro que depois que meu pai chega do serviço, ele não saí mais do lado dela.

Além disso, estou cuidando de Daniel. Ele nem tem oito anos e já diz que quer ser um aventureiro. Num ponto isso me deixa muito feliz, mas em outro, me preocupo muito com ele. Meu irmão ainda não conhece muita coisa além da cidade (como se eu conhece muitas coisas). Porém, não cabe a mim decidir o que é melhor para ele. Daniel vai fazer essa escolha, cedo ou tarde.

E mesmo com tudo isso acontecendo, eu ainda consigo treinar de vez em quando ao redor de Einbroch (normalmente depois que meu pai chega em casa, isto é, só consigo treinar a noite). Fica um pouco mais difícil localizar o alvo, mas minha pontaria anda melhorando ultimamente e eu até aprendi umas novas habilidades de tiro que são bastante úteis e versáteis. Uma delas é tão versátil que posso utiliza-la com qualquer uma das minhas armas e eu gasto pouco com isso.

Bom, acho que isso é tudo que eu podia dizer.
Espero poder retornar a guilda em breve.

Um grande abraço,
Erika Syren.

Fiz cópias para quase todos que conheço na Equilibrium.
Selei as cartas e as levei até a kafra, onde citei o nome de todos e a guilda Equilibrium. Espero que isto baste para localizá-los.
Ok... acho que vou mandar uma cópia para o senhor Metz e para o senhor Todryk, só por garantia.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Equilibrium



Equilibrium... é a guilda da qual eu faço parte, que é patrocinada pelo arqueólogo Metz Brayle e liderada por uma jovem (ok, eu sou apenas um ano mais velha do que ela) suma-sacerdotisa chamada Jelanda Bogardann. Nossa missão é recuperar itens mágicos de grande poder e mandá-los de volta para Asgard, para que eles não desequilibrem a luta que ocorrerá quando o Ragnarok surgir... afinal, segundo as profecias que são contadas desde o início do mundo, ambos os lados envolvidos nessa guerra deverão desaparecer.

Na primeira formação da Equilibrium, contávamos com Cinna, menestrel "medroso", Rachiele, uma valente monja, Warmaster, um jovem mercenário, Raksha Ibn Suhr, um arruaceiro mascarado, Risa Iniako, uma caçadora, Vincent Kross, um inteligente bruxo, Zephaniah Hyre, um alquimista reservdo, Erunno e Glenn, dois lordes e Astarus, um sábio; além do bardo elfo (que segundo notícias já se tornou menestrel) Jack O'Sem.


Eu só participei de uma única aventura, antes de ter que retornar a Einbroch. Pelo que ouvi dizer, o número de membros aumentou durante a minha ausência.

Espero que todos estejam bem.

Bom, é melhor eu parar por aqui. Logo é hora de ir trabalhar.

domingo, 4 de maio de 2008

Além das nuvens


Viajar...

Para muitos, essa palavra causa comoção. Comigo não é diferente.

Até me tornar uma justiceira, eu mal saia da minha cidade natal, no muito ia até Einbrech. Só que as coisas mudaram, e viajar já virou uma palavra comum pra mim. Seja para encontrar meus amigos da Equilibrium, aperfeiçoar minhas técnicas, ou simplesmente para reencontrar minha família, as travessias, sejam elas à pé, pelo aeroplano ou por meio de portal, se tornaram parte da minha rotina diária.

Viajar de uma cidade para outra quase pareceria uma maldição, se minha profissão não me obrigasse a fazer isso. Mas não ligo. Conhecer novos lugares sempre compensa essa sensação estranha que a viagem me traz.

Só que no momento, minha viagem teve motivo. Minha mãe ficou muito doente, e alguém precisa cuidar dela enquanto meu pai trabalha. E eu me ofereci para isso.

Posso ver Einbroch daqui do alto (ou pelo menos posso ver a nuvem de poluição que cerca a cidade). Em breve estarei de volta ao lar.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Erika Syren



Justiceira, 21 anos. Cabelos castanho-escuro e comprido, e olhos cor de grafite.
De personalidade alegre e ponderada, normalmente faz as pessoas sorrirem. Filha de um operário e uma camareira, viveu uma infância pobre, mas feliz. Por indicação de uma justiceira, Erika seguiu o mesmo caminho e se tornou um membro da guilda dos justiceiros de Einbroch. Atualmente divide seu tempo viajando pela República de Schwartzwald e pelo reino de Rune-Midgard treinando, e servindo ao clã Equilibrium.